Memória
"Uma vez que conhecemos o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens."
(2Co 5.11a)
Os israelitas receberam de Deus instruções sobre três grandes festas anuais a serem celebradas: Páscoa e Pães Asmos ( para lembrar como Deus os tirara da escravidão no Egito), a das Semanas (para expressar sua gratidão pela colheita, festa depois chamada de Pentecostes) e a dos Tabernáculos (moravam em cabanas, como tinha sido no deserto). Era uma forma de lembrar o bem que Deus tinha feito no passado e também uma oportunidade para manter viva essa lembrança nos jovens. Numa época em que não havia livros de história, isso servia para preservar a memória do povo (veja Êxodo 12.25-27).
Hoje temos muitos recursos para registrar e transmitir acontecimentos, valores, princípios e ensinos que sejam importantes para nós. Pedro e João, advertidos a parar de pregar sobre Jesus, responderam: "Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (At 4.20). Em todo o livro de Atos, isso se repete: os apóstolos eram advertidos e/ou presos, mas nenhuma medida tomada pelas autoridades era capaz de de lhes calar a boca. O entusiasmo pelo que tinham vivido com Jesus e pelo cumprimento de suas promessas simplesmente transbordava. Em outro contexto, Jesus afirmou que a boca fala do que o coração está cheio (Lc 6.45). Isso me faz refletir o conteúdo de minhas conversas. Será que minha mente está realmente repleta do amor de Deus e minhas palavras demostram isso? Há muitas pessoas por aí precisando ouvir e ver o amor de Deus em ação. Será que estou fazendo a minha parte?
Relembrar o que Deus fez por nós faz com que queiramos compartilhar isso com outros.
Texto retirado do livro Presente Diário.
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